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Pegarei
todos os meus sonhos
e os despacharei em envelope pardo,
e os despacharei em envelope pardo,
destinatário
incerto, sem remetente
Passarei
um pincel escuro no arco-íris
que inocentemente eu desenhei,
que inocentemente eu desenhei,
carregado
de cores.
Amassarei
de vez todas as flores de mentirosas
esperanças e arrancarei até mesmo os falsos
botões que estão por vir.
esperanças e arrancarei até mesmo os falsos
botões que estão por vir.
Nublarei
a noite quando ela me escancarar a lua cheia,
apagarei uma a uma,
todas as estrelas que teimarem em tremeluzir.
apagarei uma a uma,
todas as estrelas que teimarem em tremeluzir.
Tingirei
de cinza a manhã mais luminosa do
meu santuário emudecerei o canto do meu
sabiá canoro e não farei mais festa para o meu colibri.
meu santuário emudecerei o canto do meu
sabiá canoro e não farei mais festa para o meu colibri.
Desfarei
todas as pegadas do caminho,
onde
os teus passos e os meus estiveram perfilados.
Encherei
de colcheias e semifusas confusas
todos os fados e canções que arrancaram
lágrimas deste meu coração emocionado.
todos os fados e canções que arrancaram
lágrimas deste meu coração emocionado.
Farei
em pedacinhos,pequenas e grandes
lembranças palpáveis,
lembranças palpáveis,
sem
esquecer aquele CD e o vestido de marquinhas,
aquele
que você gostava, mas não chegou a conhecer.
Destroçarei
também as recordações não palpáveis,
que
um dia me deram provas incontestes do teu amor
E
dizimarei todas as angélicas hostes que me
atrelaram a ti, esquecidas da minha dor.
atrelaram a ti, esquecidas da minha dor.
E
, se porventura em sonhos,
minha alma desvairada te buscar e,
minha alma desvairada te buscar e,
em
prantos te encontrar andando pela rua,
Abraça-me,
com aquele carinho de antigamente
Porque
sonhando, nossas almas não mentem
E
a minha te dirá que ainda...SOU TUA !
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